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Ativista que se dizia “ex-lésbica” admite que “cura gay” não funciona e apoia proibição

Depois de ficar viver anos como porta-voz dos "ex-gays", a norte-americana Yvette Cantu Schneider foi entrevistada por Jeremy Hooper, da GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), e admitiu que as terapias de "cura gay" não funcionam.

De acordo com a ex-ativista, sua meta agora é ajudar no combate e proibição das "terapias reparativas" ou de "cura gay", sobretudo em crianças e adolescentes.

"A terapia pode levar uma criança que está questionando a sua sexualidade, ou que exibe comportamentos que não estejam alinhados com o que a sociedade espera, como algo errado, assim como os seus pais", defende 

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Yvette afirmou que era bem orgulhosa de ser lésbica até que a igreja passou a dizer que a prática homossexual era pecado. Ela diz que tentou reverter a sua orientação sexual com orações e por mais de uma década foi integrante da extinta organização "Exudus International".

Aliás, ela também foi uma defensora da Preposição 8, que conseguiu vetar temporariamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia. "Senti que fui afastada da minha individualidade. Se não fosse a minha presença no evento, teria sido outra pessoa", declarou, minimizando a participação.

Uma curiosidade contada pela ex-ativista é que, durante o tempo que se assumia ex-lésbica, nunca quis se relacionar com homens que se consideravam ex-gays. Ela dizia: "Ex-gay de jeito nenhum. Não tenho interesse em sair com um homem ex-gay. Não confio que eles sejam ex-gays de verdade".

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Recentemente, além de se engajar para que as terapias de "cura gay" não sejam feitas, ela escreveu o livro "Never Not Broken" e doa 10% das vendas à GLAAD.

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