in

Centro de Combate a Homofobia compra briga de drags e trans contra Facebook

Quem tem drag queens adicionadas no Facebook notou que muitas delas passaram a usar nomes masculinos ou viraram fan page. Por sua vez, muitas travestis e mulheres transexuais, como a atriz Nany People, disseram "adeus" à rede.

+ Campanha faz LGBT morrerem para alertar sobre crimes homofóbicos

O motivo é que o Facebook quer que essas pessoas usem o nome de registro (o que consta no RG), com a justificativa de evitar fakes e bullying. O problema é que ele desrespeita o nome social e artístico do grupo.

Algumas semanas após a polêmica, o Centro de Combate a Homofobia vai encaminhar ao Ministério Público as denúncias de drag queens e pessoas trans. O responsável pela denúncia foi o DJ e ativista André Pomba, que contou com a colaboração da drag queen Dindry Buck.

"Minha expectativa é a melhor possível, pois a ação será encaminhada ao Ministério Público. O CCH tomou a linha de frente e criou um formulário específico para a denúncia", diz Dindry, que atualmente assina com o nome Albert Roggenbuck na rede.

+ Tchaka diz que quer reunião com representantes do Facebook

Dindry só lamentou que, apesar de toda a revolta na rede, muito bafafá e da convocação para a ação, somente ela, Sissi Girl e Andy D'Luck aderiram de fato a campanha. "Infelizmente o engajamento por parte das drag queens foi praticamente zero. Quando se trata de lutar pelos direitos é complicado. Deve ser a cultura do nosso país".

O Facebook será notificado e ação está correndo em juízo.

Casal de lésbicas é proibido de dar selinho em restaurante italiano em SP

Alerta Magia: Tiago Berbert é o mineiro gato que sabe provocar como ninguém