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Ford e Wal-Mart sofrem boicote mas mantêm políticas afirmativas para com os homossexuais

O Wal-Mart deve registrar queda nas vendas em novembro pela primeira vez numa década. Haja vista o boicote anunciado tempos atrás pela Associação de Famílias Americanas (AFA), os gays devemos temer possíveis mudanças de rumo nas políticas afirmativas da maior rede de varejo do mundo? Talvez. É difícil mensurar até que ponto uma associação reacionarista como a AFA conseguiria interferir nos resultados de uma companhia do porte da Wal-Mart (faturamento de US$ 312 bilhões). Mas vale ficar em alerta: Walt-Mart decidiu manter-se neutro na questão do casamento homo-afetivo. Segundo as “famílias americanas”, foi uma vitória deles. Navegando pelo site da AFA, encontrei uma nota sobre a Ford e suas políticas para com a comunidade GLBT. Notícia bem positiva. Devido às eleições americanas no início desse mês, a Ford pediu aos seus funcionários que acessassem o site Ballot.org para informações sobre como votar em candidatos que apóiam os gays. Atitude louvável da Ford. Ainda no site da AFA, encontrei uma pergunta-resposta bem esclarecedora: “A AFA odeia os homossexuais? Absolutamente não! A mesma bíblia que nos ensina a não pecar, pede para que amemos nossos vizinhos. É o amor que nos motiva a expor a interpretação errônea da agenda radicalista dos homossexuais e impedir que isso se infiltre na cultura. A AFA tem apoiado diversos eventos para chamar a atenção dos homossexuais para o amor e a cura que há na cruz de Cristo”. É tudo uma questão de amor, minha gente!

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