in

Intolerância

“Concubina pode; meu marido, não”, diz sócio gay de clube de elite de SP
Médico teve pedido de inclusão do parceiro negado por conselho.
Club Athletico Paulistano diz que união estável é entre homem e mulher.

Leia mais aqui.

Pior do que ler uma notícia dessas é ler os comentários preconceituosos postados aqui.

Pode ser ladrão, assassino, estelionatário, estuprador DESDE QUE SEJA HETEROSSEXUAL!

Estou cansada de ser definida pela minha orientação sexual. De ser chamada de “essa gente”, “essa laia”, “essa pouca vergonha”.

Quando eu beijo minha namorada uma árvore cai? Morre uma criança em algum lugar do mundo? Alguém fica incapacitado? A economia entra em caos? QUAL O PROBLEMA SE EU SOU HOMOSSEXUAL?

Sou graduada, 2 vezes pós-graduada, honesta, trabalhadora, íntegra, boa filha, irmã, namorada, cidadã. Não há nada que me diminua.

Há muito mais no nosso país para se preocupar, além da sexualidade alheia. Por que não olham para o caos da saúde pública? Para a indecência do desvio das verbas, dos escândalos políticos? Para os crimes que permanecem impunes? Aliás, a maioria maciça dos pivôs de todos os crimes, não são heterossexuais? Que hipocrisia é esta?

Eu sou homossexual, sim! E sou muito mais mulher que muito heterossexual junto! Tenho MUITO ORGULHO de ser quem sou e não há quem abale isto.

Olhem para as suas próprias vidas, para os seus próprios problemas, para a sua própria pequenez.

Até a página dois

Horário Eleitoral no Culto