Em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o prefeito de São Paulo, João Dória, mostrou suas garras e seu pensamento ligado à extrema direita ao tergiversar sobre pergunta a respeito da união homoafetiva. “Esse é um tema que precisa ser estudado e avaliado. Tema de um debate mais profundo”, disse o prefeito. A união entre pessoas do mesmo sexo é assegurada no Brasil desde 2013, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Pleiteante à presidência da República, Dória foi lacônico ao dizer que “respeita” a ideologia do Movimento Brasil Livre (MBL), movimento ultraconservador, contrário às pautas progressistas, sobretudo os direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. “O MBL cresceu muito. Hoje eles têm algumas frentes e vertentes (quando questionado sobre o apoio do movimento ao Jair Bolsonaro), mas eu respeito muito o valor, a trajetória e aquilo que eles defendem (ou seja, o conservadorismo), afirmou o prefeito. No começo do mês, João Dória, por meio de um vídeo divulgado em suas redes sociais, criticou a exposição Queermuseu, que estava em exposição em Porto Alegre, mas foi cancelada após forte movimento contrário do MBL nas redes sociais, pedindo o cancelamento da mostra sobre diversidade sexual.
