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Le Boy promove strip-tease para se despedir do Carnaval

Para se despedir do Carnaval carioca, a boate Le Boy, em Copacabana, preparou a festa Bye Bye Carnaval com o show de strip-tease "Noite dos Deuses". A bateção de cabelo da noite ficou por conta do DJ residente Gustavo Júnior. Por volta das 2h, o som baixou e as luzes tomaram conta do palco. Era o início da parte mais esperada da festa: o show com os melhores stripers do Rio, conforme anunciado pela boate. Ao som de "Você pagou com traição", interpretada por Beth Carvalho, a drag-host começou a apresentação.
 
No palco, o primeiro a tirar a roupa foi um moreno alto e forte vestido de "homem-gato". Com corpo gostoso, barriga tanquinho e tatuagem fosca no braço, o moço não fez feio. Recebeu nota dez pela performance. Mas sua fantasia, de fato, deixou a desejar. Afinal, o que fazer para não brochar diante de alguém se despindo com orelhinhas de gato, um rabo de espuma e, para arrematar, uma botinha preta que lembrava os anos dourados da ex-rainha Xuxa? De qualquer forma, a compensação veio em seguida, com o sumiço total do modelito que só conquistaria Halle Berry.

O segundo candidato – com trajes um pouco menos surreais – foi destaque de um dos carros da escola de samba Salgueiro no último desfile. Era branco, tinha cabelos curtos e negros e usava óculos escuros. Vestido de marinheiro, o rapaz levou o público à loucura. Não era tão forte como o primeiro, mas, convenhamos, quem nunca fantasiou em pegar um marinheiro num navio em alto mar? O suspense era tanto da parte do rapaz que foram necessárias duas músicas para que se despisse completamente.

O terceiro e último candidato lembrava um dos personagens do premiadíssimo filme "Tropa de Elite". Era uma espécie de Capitão Nascimento com muito upgrade em relação ao original: saradão e com um tribal enorme e sexy tatuado em um dos braços. O número começou com simulações de tiros na plateia. De todos, foi o que mais empolgou. Tanto pela performance quanto pelo fetiche de pegar um "policial". Entre uma apresentação e outra, os stripers sempre voltavam ao palco para mostrarem o que, até então, ainda estava secreto: a bazuca, no caso do policial; a âncora, no caso do marinheiro; e no caso do gato… bom, deixa pra lá…

Após o mini-show, que durou apenas 25 minutos, o público voltou a bater cabelo ao som de muito tribal. à esta hora, a casa já estava pra lá de cheia e animada. O dark-room mais famoso do Rio de Janeiro ainda não havia aberto suas portas, apesar do horário. Já a sauna, que fica no segundo andar, lotou. Ferveção total, em todos os sentidos. De todas as festas, a da Le Boy foi a que apresentou um público mais democrático, praticamente de todos os estilos e classes sociais. Foi também uma das mais baratas da temporada: R$ 20 até meia-noite e R$25 após. Ano que vem tem mais!

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