Deu no RJ TV (telejornal local exibido pela Rede Globo no estado do Rio de Janeiro): o Ministério Público do Estado irá investigar a morte de Tiago Coutinho da Costa, 22, ocorrido durante a festa B.I.T.C.H.*, na antiga estação da Leopoldina, no centro do Rio, no domingo de carnaval, 18/2. Segundo a reportagem, “o rapaz teria consumido drogas sintéticas, comuns nas chamadas festas raves”. A irmã do jovem, Fabiana Coutinho, disse à repórter que “Os médicos disseram aos meus pais que o meu irmão tinha uma quantidade muito grande de droga no organismo”. Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal, Tiago passou mal e foi levado para a parte de trás do palco. Como não melhorou, foi levado para o hospital Miguel Couto, onde ele acabou morrendo. A família do morto afirma que houve falta de atendimento médico. “O Tiago passou mal às 3h, mas só foi levado para o hospital às 7h45”, disse Fabiana. O procurador Márcio Morthé informou que a família poderá abrir um processo indenizatório contra os organizadores. E anunciou ainda que abrirá inquérito para investigar o caso, incluindo o fato do evento ter sido realizado contrariando parecer do Corpo de Bombeiros e graças a uma liminar obtida na justiça. O advogado dos organizadores, Luiz Geraldo Leite, confirmou que o evento se realizou mediante uma liminar obtida no dia 16 de fevereiro. Ele explicou que os bombeiros fizeram uma vistoria e apresentaram uma série de exigências a serem cumpridas no prazo de 30 dias. Dois dias antes de o prazo terminar, o local foi interditado, o que levou a empresa a recorrer à justiça. Leite garantiu ainda que havia um médico de plantão na estação onde a festa foi realizada. Segundo o advogado, o rapaz chegou acordado e consciente ao atendimento médico.
