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Nova teoria sugere que Mona Lisa teria sífilis

Considerada a obra prima de Leonardo da Vinci, sendo a peça de arte mais famosa e enigmática de todos os tempos, a Mona Lisa ganhou uma nova teoria, levantada pelo crítico de arte do jornal inglês The Guardian, Jonathan Jones, sugerindo que a modelo da pintura teria sífilis.
De acordo com Jonathan, essa tese revela muito do olhar misterioso da mulher por trás do retrato. Para chegar a tal conclusão, ele pesquisou em registros oficiais mencionando o nome de Lisa del Gicondo, a persona por trás de Mona Lisa, em uma espécie de nota de compras, onde a mesma adquiriu água de lesma.
Uma junção de diferentes especiarias, misturando algumas espécies de lesmas e minhocas trituradas em água, além de ervas, a mistura seria usada na época para tratamento de sífilis, uma das doenças sexualmente transmissíveis que assolavam a Europa naquele período.
Com a nova descoberta, Jonathan Jones passou a utilizar a doença infecciosa para explicar os cenários do quadro. O cenário colorido e distante ao fundo seria uma referência ao Novo Mundo (no caso, a América – os europeus creditavam a chegada da doença ao continente aos povos do Novo Mundo). O tom mórbido característico na obra de arte seria uma forma de expressar o ar doente da mulher, sem revelar a doença.
Jones explora ainda a diferença da coloração entre a modelo e a paisagem do quadro. As sombras ao redor dos olhos seriam, para o crítico, indícios de uma moléstia. Enquanto a luz verde remete a um aspecto doente. 
Uma das marcas de Mona Lisa é seu “quase” sorriso, o que, para Jones, é um ar melancólico por ter aproveitado os prazeres da vida (carnal), porém ter pagado um preço caro por isso, adquirindo a doença. Isso por que a sífilis é uma doença transmitida, principalmente, através do ato sexual sem preservativos. O autor sugere então que Lisa teria contraído a doença em uma relação sexual.
Embora entusiasta quanto à sua descoberta, Jonathan Jones admite que sua teoria é bastante limitada. O objeto de estudo, no caso o registro de compras de Lisa del Gicondo, é datado de 10 anos antes de Da Vinci pintar o quadro.

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