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O herói da Parada Gay

Aposto que todo mundo já ouviu histórias como esta que vou contar. Conheci o Cleyton no GAY NO FONE. Ele tinha 16 anos e uma vida cheia de acontecimentos incríveis. Já tinha transado com dois caras ao mesmo tempo, já tinha namorado mulher, já tinha até traído o namorado. [Como ele conseguiu fazer tudo isso?]

ALUCINAÇÃO: Sentado na cama, eu comecei a pensar em momentos marcantes da minha vida, mas só me lembrei de um. Eu tinha quatro anos, quando joguei fora um saco de chupetas para ganhar uma bicicleta do Papai Noel.

– Filho, você não é gay, gays adoram chupeta, diria meu pai. [Paizinho você é um cara de muita fé]

O Clayton me contou que tinha beijado 21 meninos na última edição da Parada Gay. [Era pra acreditar? Clayton era sem dúvida o meu herói] Decidi que iria à festa dos gays.

FATO: Muitas pessoas vão à Parada sem se preocupar com o real motivo de sua realização. Depois de beber, ficam tão fáceis que beijam todas as pessoas que passam na rua.

Mãezinha, lá não vão só gays e nem todos são vagabundos.

Cheguei à Avenida Paulista por volta das 10h da manhã. [Você tem noção do que acordar ás 8h num domingo?] No metrô não era possível andar. Mais tarde, depois de algumas horas no Sol, eu não agüentava mais ficar em pé. Minha única alegria foi gritar para os gogo boys. [Eu queria ficar em cima do trio também, como aquele povo consegue?]

Sete horas depois, lá estava eu na lotação de volta pra casa. E acreditem, eu continuava quase BBV (Boca e Bunda Virgem). [Clayton, você existe? Como as pessoas conseguem beijar tanta gente?]

Eu só consegui levar um encoxada de uma travesti.

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