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Papa Francisco substitui arcebispo do Camarões que disse que os gays destroem a humanidade

O Papa Francisco substituiu Simon Victor Tonye Bakot, Arcebispo de Yaoundé, capital do Camarões.

Considerado homofóbico ao extremo por ativistas dos direitos LGBT na África, Simon havia declarado que o casamento gay era um “crime contra a humanidade”.

Com 66 anos, ele ocupava o cargo desde novembro de 2003. Em 2005, seu discurso contra a homossexualidade provocou um debate nacional.

Jornais do Camarões publicaram uma lista de pessoas proeminentes, incluindo ministros do governo, que fariam parte de uma "máfia gay”.

Bakot apareceu para apoiar esta teoria da conspiração, dizendo que o sexo gay era "a causa" do desemprego dos jovens, porque os jovens que se recusam a fazer sexo homossexual com funcionários do governo não conseguem trabalho.

No ano passado, ele disse que os gays eram um "perigo para a unidade da família" e "uma afronta à família, inimigos das mulheres e da criação”.

Ele comparou gays a pedófilos e sugeriu que os africanos devem "propor a poligamia para o Ocidente, assim como eles propõem a homossexualidade para nós".

A subtitução feita pelo Papa, vem na mesma semana que o pontífice declarou que os gays não devem ser marginalizados, e sim, integrados a sociedade. "Quem sou eu para julgá-los?", disse Papa Francisco.

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