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Rafinha Bastos

Não queria soar aqui como se estivesse defendendo o Rafinha Bastos. Pelo contrário. Há muito tempo já que não gosto dele e também não assisto o CQC. Mas queria dizer aqui que não achei nada demais a piada que ele fez com a Wanessa Camargo – quando disse que comeria ela e o bebê.

Na minha humilde inocência, associei a piada ao duplo sentido do verbo comer, que como todos sabemos podem ser aqueles dois que a gente aprendeu na escola: o denotativo e o conotativo. E é esta a minha interpretação até agora.

De ele ter falado que comeria Wanessa, é compreensível que pensemos nisso naquele sentido de transar, mas ao introduzir que comeria o bebê, não é possível que a frase não ganhe uns contornos mais suaves.

É como aquela velha piada: "Mamãe, eu não gosto da minha irmãzinha! – Tudo bem! Pode comer só as batatas". Uma piada boba. Engraçadinha. Mas só. Diferente daquela piada do estupro ou dos órfãos – pra ficar só nestes exemplos.

Mas de todas essa, uma das mais grosseiras mesmo foi ter mandado a repórter da coluna Mônica Bergamo chupar seu "cacete grosso e vascularizado". Primeiro que não precisava descer tanto o nível. Segundo que ele só fez isso porque ela era mulher. Se ele me mandasse um e-mail assim eu ia mandá-lo colocar o "negócio" pra fora e aí eu queria ver. Haha. É rir pra não chorar.  

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