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Relembre quais artistas e ativistas LGBT deram adeus em 2014

Dizer adeus nunca é fácil, sobretudo quando se trata de uma partida repentina, forçada e até vítima de preconceito. Em 2014, várias personalidades LGBT partiram e deixaram uma legião de fãs, amigos e admiradores cheios de saudade.

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No dia 17 de janeiro, morreu aos 58 anos a transformista Lola Batalhão – personagem de Arthur Moura – vítima de complicação pulmonar. Ela tinha mais de 40 anos de carreira e ficou marcada como um dos símbolos do Carnaval do Rio de Janeiro e da noite LGBT.

A cantora e escritora Vange Leonel, um dos maiores ícones da comunidade LGBT no Brasil, morreu no dia 13 de julho aos 51 anos, em São Paulo. Cantora de sucessos como Noite Preta (tema da novela Vamp, em 1991) e escritora de colunas sobre a diversidade, Vange lutava contra um câncer no ovário.

Géia Borghi, a enfermeira e artista transexual que chegou a se apresentar no Clube do Bolinha, foi encontrada morta no dia 9 de outubro, em Monte Mor, interior de Sâo Paulo. Ela foi abordada em sua casa, em Campinas, levada à cidade vizinha e assassinada a tiros. Além do crime bárbaro e da sensação de impunidade, Géia deixa o legado dos shows clássicos, cercados de glamour e talento.
 


Vange Leonel e Géia Borgui

Dentre as 315 mortes de LGBT por crimes de homofobia somente em 2014 – segundo os dados do Grupo Gay da Bahia – estão o artista Marcos Fábio e o militante Luiz Moura. 

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O ator, diretor e artista plástico Marcos Fábio Costa Pinto, de 41 anos, foi encontrado morto no dia 16 de dezembro, dentro do apartamento onde morava, em João Pessoa.

A Policia Civil informou que o corpo estava com marcas de estrangulamento e que a suspeita é de homofobia. O artista era integrante do Grupo Geca de Teatro e foi responsável por inúmeras peças infantis.

O militante Luiz Moura, mais conhecido como Guinha foi assassinado a tiros no dia 20 de dezembro, no conjunto de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro.

Aos 41 anos, Guinha era presidente da Associação de Moradores do Conjunto Casinhas do Complexo do Alemão e é conhecido por fundar o Grupo Diversidade LGBT. Neste ano, ele participou do filme Favela Gay, de Cacá Diegues.

Que pena, que saudade!

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