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Secretario de Direitos Humanos diz que não é aceitável mortes por causa de preconceito

"A cada três dias, um homossexual é assassinado. Não podemos aceitar que seres humanos sejam exterminados por puro preconceito de algumas pessoas". A fala entre aspas é do ministro Paulo Vannuchi, ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, na tarde de ontem (29/04) durante o lançamento da Conferência Nacional GLBT, no Salão Negro do Ministério da Justiça, em Brasília.

O evento contou com cerca de 150 pessoas, entre militantes, membros da sociedade civil e autoridades como a ministra do Turismo, Marta Suplicy, o ministro da Justiça, Tarso Genro, os secretários especiais da Presidência da República de Políticas para as Mulheres, a ministra Nilcéa Freire, da Igualdade Racial, o ministro Edson Santos, a presidente da Caixa Econômica Federal em exercício, Clarice Copetti, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ella Wiecko e a senadora Fátima Cleide (PT – RO) da Frente Parlamentar pela cidadania GLBT.

Para Vannuchi, "é parte dos Direitos Humanos articular liberdade e igualdade, dessa forma, todos devem ter o direito de assumir sua orientação sexual." Na opinião do ministro a realização da Conferência é a chance de mostrar para a sociedade a importância do tema. "O debate GLBT é tão importante quanto o da criança e do adolescente, o do índio, o do negro, o de pessoas com deficiência. São as minorias que precisam lutar para ter seus direitos respeitados", afirmou.

O Ministro da Justiça, Tarso Genro, ressaltou a importância no reconhecimento da cidadania GLBT. "Essa conferência coloca em pauta a cidadania brasileira, o respeito à condição humana e a rejeição a homofobia e a intolerância. O Ministério da Justiça está à disposição para esse processo educativo para a sociedade brasileira", disse Tarso Genro.

A ministra Marta Suplicy afirmou estar satisfeita com a Conferência. "Estou nesse debate público há muito tempo, desde 1980. Retomar isso em âmbito nacional unindo poder público e sociedade civil é uma grande conquista", avaliou.

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