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Ser gay é o caminho mais curto para a casa própria

Feliz do Richarlyson. Vai ficar rico por ser chamado de “gay”. Agora, vou mudar de profissão. Vou ser gay. Isso mesmo, daqui para frente vou viver de processos por danos morais. Com 300 mil reais na minha conta por cada pessoa que me chamar de gay, vou atingir meu objetivo quando criança: ficar milionário antes dos 30 e ser capa da Istoé Dinheiro. Acho que minha mãe vai ficar orgulhosa de mim por ser gay. Finalmente.

Aí, pensei que outros homossexuais também vão querer trocar de profissão. Fiz um calculo básico e acho que a solução do Brasil está nas mãos dos gays. Explico. Se cada participante gay da última Parada de São Paulo processar alguém por ser chamado de gay, seriam arrecadados 900 bilhões de reais. Lula se liga, não teria mais crise aérea. A Daslu voltaria a dar lucro com tanta bicha comprando. É, bicha, por que gay não pode. Não quero perder meus 300 mil.

Fiquei pensando em quem processar. Pensei no Bill Gates, o homem mais rico do mundo, mas desencanei. Ia ser muito complicado por questões de jurisprudência internacional. Resta-me os bilionários nacionais: Família Diniz, Constantino, Safra, Setúbal… Por favor, me chamem de gay!

Até campanha vou fazer. Vai se chamar “Cansei… de ser gay”. Aposto que o juiz vai dar ganho de causa. Vou convidar a Preta Gil para ser madrinha da campanha. Com sorte, consigo uma nota na coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Mais um processo e mais trezentos mil na conta. Uma coisa eu sei que não vou fazer, pensar em pedir só um real de indenização como Rycharlyson cogitou. Já que é para processar que seja um processo milionário. Afinal, fui chamado de gay.

Agora, vou parar de escrever para ir procurar meu advogado. Até porque teria que escrever muitos textos para conseguir ganhar esse dinheirão todo. É mais fácil processar. Richarlyson, você me fez um golaço hein! Fez-me milionário. Valeu!!!!

Só vou rezar para juiz nenhum achar que jornalismo é “coisa viril, varonil, não homossexual”.

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